O que é adquirente? Qual a diferença para o subadquirente? Saiba tudo!

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Você sabe o que é adquirente? Esse termo provavelmente não é estranho para quem já trabalha de alguma forma ligado com o mundo do e-commerce ou qualquer outro tipo de negócio online.

Por sinal, adquirente e subadquirente são termos bastante ouvidos por quem trabalha com pagamentos online. Além desses, há o gateway de pagamento. Mas você sabe dizer quais são as diferenças entre essas soluções?

Adquirentes e subadquirentes são empresas responsáveis por intermediar pagamentos eletrônicos, a exemplo do que acontece via cartão (de débito ou crédito), fazendo a ponte entre: comércio eletrônico, bandeira do cartão e banco detentor da conta do cliente

Já o gateway de pagamento é uma solução tecnológica que tem por objetivo garantir a agilidade e a segurança dos dados que estão sendo transmitidos na transação financeira.

Saber as diferenças entre esses três conceitos é essencial para escolher qual a solução mais indicada para seu e-commerce e, com isso, evitar qualquer problema no processo de checkout oferecido aos seus clientes.

Por isso, confira agora as particularidades, os pontos positivos e negativos de cada opção e, ainda, o que considerar na hora de decidir pela mais adequada.

O que é adquirente e subadquirente? Quais as diferenças?

A principal diferença entre adquirente e subadquirente se refere ao papel de cada uma dessas soluções no processo de fluxo de pagamentos online. Mas, afinal, quem é o adquirente? E quais são os principais exemplos de subadquirentes?

Adquirente

Adquirentes, ou credenciadoras, são empresas que fazem a intermediação e o processamento das transações financeiras realizadas via cartão de débito e crédito, assim como outros meios de pagamento eletrônico, como o Pix.

A principal responsabilidade do adquirente é garantir a comunicação entre o varejista, o banco e/ou a bandeira responsável pelo cartão do cliente. É também essa empresa que recebe o valor da venda e, posteriormente, envia para o comerciante (geralmente, em até 30 dias).

E o que são os bancos emissores de cartão? Eles são diferentes dos adquirentes? Sim, enquanto o adquirente age como um intermediador entre a bandeira, o banco e o comércio, o banco emissor do cartão é aquele responsável pela emissão dos meios de pagamento, isto é, os cartões de crédito e débito.

Esses são os pontos positivos de trabalhar com um adquirente:

• tendem a ter custos menores cobrados por cada transação;
• são bastante influentes no mercado de meios de pagamento nacional.

 

Já os pontos negativos de trabalhar com um adquirente são:

• para o e-commerce se credenciar a uma empresa adquirente, é preciso cumprir uma série de regras de segurança, o que requer um investimento alto;
• não oferecem soluções antifraude integradas, ficando sob responsabilidade do varejista adquirir ferramentas que garantam a segurança na transmissão dos dados.

Dica extra! Não deixe de ouvir este episódio do Papo na Nuvem sobre fraudes nos meios de pagamento:

Subadquirente

Entendeu o que é adquirente? E o que são então as empresas subadquirentes, também chamadas de intermediadoras? Elas têm função semelhante às das adquirentes, visto que elas fazem a intermediação e a liquidação dos pagamentos eletrônicos realizados.

Porém, os subadquirentes fazem a comunicação com os lojistas e as empresas adquirentes, e não diretamente com o banco e/ou as bandeiras de cartões.

Um dos excelentes exemplos de empresas subadquirentes é a Zoop, visto que possui modernas soluções de pagamento personalizadas, de acordo com o negócio que a contratar.

A seguir, elencamos os pontos positivos de trabalhar com um subadquirente:

• o processo de integração é facilitado, o que contribui para adesão de pequenas e médias empresas, e até mesmo de pessoas físicas;
• contam com sistema antifraude próprio.

 

Por sua vez, os pontos negativos de trabalhar com um subadquirente são:

• tendem a ter taxas mais elevadas do que as praticadas pelas adquirentes;
• podem ocasionar o abandono de carrinho, pois costumam direcionar os clientes para outra página de checkout.

 

O que é gateway de pagamento?

E, como dissemos na explicação inicial sobre o que é adquirente e subadquirente, há também outra solução, que é o gateway de pagamento. Ele tem a função de garantir a segurança dos dados transmitidos durante o fluxo de pagamento de uma compra online.

Em outras palavras, ele criptografa as informações coletadas, tais como: número do cartão, valor da compra, nome do cliente e outros, garantindo que não possam ser aproveitadas para a realização de possíveis fraudes na internet.

Durante a conclusão de uma venda virtual, o gateway de pagamento é a primeira fase do processo. Ou seja, na pré-autorização, ele já garante a segurança do envio dos dados para a empresa adquirente. E, para quem utiliza subadquirentes, o gateway já faz parte da solução.

Entenda o passo a passo neste artigo: “Fluxo de pagamentos online: o que acontece do fechamento da compra ao recebimento do valor pelo vendedor”

Logo adiante, veja os pontos positivos de trabalhar com um gateway:

• garante a segurança das informações inseridas e transmitidas para pagamento nas vendas online;
• transmite mais confiança ao cliente e confere mais credibilidade à marca.

 

Por fim, esses são os pontos negativos de trabalhar com um gateway:

• pode ter um custo de implementação elevado;
• depende de um adquirente para funcionar, bem como de conciliadores de recebíveis.

Aproveite e leia também o artigo “Como se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados?” e quais os impactos na indústria de meios de pagamento

Como escolher a melhor solução de pagamentos?

Agora que você entendeu o que é adquirente, subadquirente, gateway de pagamento e suas diferenças, é bem importante que saiba também quais critérios considerar na hora de escolher a melhor opção para seu e-commerce.

Na lista de pontos que precisam ser analisados, os mais importantes são:

• considere seu modelo de negócios e volume de vendas;
• analise o custo-benefício e os valores cobrados por transação pelas empresas que ofertam essas soluções;
• tenha como objetivo melhorar a experiência do seu cliente;
• verifique se a solução permite fácil integração à sua plataforma;
• analise quanto o tipo de checkout de cada ferramenta pode impactar suas vendas.

Considere seu modelo de negócios e volume de vendas

O primeiro ponto que você deve considerar na hora de escolher a solução de processamento de pagamento certa para a sua empresa é o modelo de negócios e, principalmente, o volume de vendas.

Como você pôde ver nas diferenças entre adquirente, subadquirente e gateway de pagamento, as intermediadoras costumam atender melhor os comércios eletrônicos de pequeno e médio porte, por exemplo.

Aliás, essa análise contribui para que você pague por um serviço que realmente seja compatível com o porte da sua empresa.

Leia também: “Mercado de adquirência no Brasil: o que é, como funciona e qual a expectativa para o futuro?”

Analise o custo-benefício e os valores cobrados por transação pelas empresas que ofertam essas soluções

Relacionado ao ponto anterior, não deixe de fazer uma boa análise das taxas e tarifas que são cobradas pelas transações.

Pode acontecer de uma empresa oferecer um preço mais acessível de contratação dos serviços, mas ter cobranças elevadas, ou o contrário.

Tenha como objetivo melhorar a experiência do seu cliente

Um dos principais objetivos do uso dessas soluções deve ser melhorar a experiência de compra do cliente. Portanto, sua escolha deve garantir que a finalização do pagamento aconteça de forma fluida, rápida e segura.

Verifique se a solução permite fácil integração à sua plataforma

Geralmente, essas soluções são integradas às plataformas de e-commerce por meio de APIs, que são padrões de programação e de instruções.

A ideia é que a empresa com a qual fechou parceria promova uma integração simplificada, assim como forneça um bom serviço de suporte, sempre que você precisar.

Analise como o tipo de checkout de cada ferramenta pode impactar suas vendas

Basicamente, existem dois tipos de checkout de pagamentos online, o tradicional e o transparente.

No tradicional, o cliente é direcionado para outra página, que não é a do e-commerce. E, no transparente, todo o processo de pagamento é realizado no próprio comércio eletrônico.

Essa diferenciação pode influenciar seu volume de vendas, uma vez que contribui para o abandono do carrinho, se o cliente não se sentir seguro.

Conheça a opção Zoop Payments e veja como essa ferramenta pode se encaixar no seu negócio!

Compreendido o que é adquirente, subadquirente e gateway, assim como os critérios que você deve analisar antes de escolher a melhor solução, temos mais uma dica bem importante para você!

Leia o artigo “Como ser um subadquirente ou fintech de sucesso? Os 7 pontos principais”, que explica, em detalhes, como isso é possível.

Aproveite que está aqui, no blog da Zoop, e leia agora mesmo!