Revolução Fintech: o que é e qual o seu impacto no setor bancário?
O termo “Revolução Fintech” tem sido utilizado para definir a significativa transformação pela qual o mercado de serviços financeiros vem passando nos últimos anos.
Não que os bancos tradicionais não usassem a tecnologia nos seus processos antes disso. Porém, esse recurso era aplicado apenas como uma forma de facilitar as suas operações.
Já as fintechs, empresas que unem ampla utilização de tecnologia à prestação de serviços bancários, mudaram esse cenário ao colocar o cliente no centro do desenvolvimento dos seus produtos.
Com isso, os seus recursos tecnológicos passaram a ser vistos e utilizados como meios de simplificar o dia a dia dos usuários bancários. O resultado? Um número cada vez maior de pessoas que preferem as fintechs aos bancos tradicionais.
A pesquisa “O mercado de Fintechs”, conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), pelo SPC Brasil e pelo Sebrae, divulgada no site TI Inside, revelou que 47% dos usuários das startups de serviços financeiros as consideram melhores que as instituições bancárias tradicionais.
Quanto aos serviços oferecidos, 49% preferem os dessas empresas, contra apenas 14% dos disponibilizados pelos bancos tradicionais.
No que se refere ao processo de contratação as fintechs também ganham, com 47% da preferência, assim como na qualidade do que é oferecido, avaliação atribuída por 37% dos entrevistados.
Mas será que todos os participantes do setor bancário veem a Revolução Fintech com o mesmo olhar positivo? Quanto as mudanças causadas pelas startups de serviços financeiros têm afetado esse mercado?
A sua empresa poderá, um dia, também se tornar uma fintech? Se sim, quais desafios terá que enfrentar para isso?
Essas e outras respostas sobre o tema você terá agora, neste artigo. Por isso, continue a leitura e confira!
Qual o impacto da Revolução Fintech no setor bancário?
A Revolução Fintech é um processo significativo de mudança e evolução do setor bancário.
Mas como toda mudança de paradigmas, o crescimento das fintechs causou forte impacto em quem já atuava no setor.
Segundo uma pesquisa da empresa PwC, 73% dos executivos bancários consideram que a atuação dessas empresas resulta em algum ponto de ruptura nos bancos tradicionais.
Ainda se olharmos superficialmente, é possível ver uma mudança com importante repercussão nesse mercado e na vida dos seus usuários, que é a intensificação do processo rumo ao fim do monopólio bancário.
Um estudo da Deloitte também apontou que, ainda que as startups de serviços financeiros não sejam as grandes líderes desse setor no momento, a participação dessas empresas é essencial para impor o ritmo de evolução do segmento, e também para definir as futuras infraestruturas que começarão a ser utilizadas.
Somando a esses pontos, podemos dizer também que a Revolução Fintech impactou o setor bancário nos seguintes pontos:
- mudanças nas regulamentações: aqui no Brasil, o Banco Central teve papel essencial no crescimento das fintechs, ao criar uma série de medidas que facilitam a atuação dessas empresas;
- melhora da experiência do cliente: visto que o usuário bancário é realmente o foco dessas startups, todos os seus produtos e serviços são desenvolvidos pensando em como facilitar o dia a dia dos seus usuários, e isso é válido tanto para uma oferta B2C quanto B2B;
- redução de custos: um dos resultados dessa forma de atuação é a diminuição dos custos para os clientes, inclusive com a oferta de muitos serviços gratuitos;
- incentivo ao processo de digitalização do dinheiro: contribuindo para que cada dia mais o uso de soluções digitais de pagamento sejam utilizadas;
- diminuição no número de desbancarizados: considerando que os processos de adesão aos produtos e serviços tendem a ser menos burocráticos, as fintechs têm contribuindo para elevar as taxas de bancarização.
Aproveite e ouça este episódio do Papo na Nuvem, podcast sobre tecnologia em serviços financeiros da Zoop
Toda empresa se tornará uma fintech no futuro?
No Brasil, é possível dizer que a Revolução Fintech começou por volta de 2010, com a chegada das primeiras startups de serviços financeiros.
De acordo com o relatório da Distrito, “Distrito Fintech Mining Report 2021”, hoje, o esse ecossistema brasileiro já conta com 1.158 empresas desse tipo, separadas da seguinte forma:
- meios de pagamento: 174 (15%);
- crédito: 157 (13,6%);
- backoffice: 153 (13,2%);
- insurtech: 98 (8,5%);
- serviços digitais: 96 (8,3%);
- criptomoedas: 87 (7,5%);
- risco e compliance: 78 (6,7%);
- tecnologia: 77 (6,6%);
- investimentos: 70 (6%)
- fidelização: 48 (4,%);
- crowdfunding: 40 (3,5%);
- finanças pessoais: 39 (3,4%);
- dívidas: 22 (1,9%);
- câmbio: 19 (1,6%).
Mas não apenas essas que já nascem startups de serviços financeiros podem fazer parte do processo de Revolução Fintech.
Neste momento, você deve estar pensando: “Mas como isso é possível se o meu negócio não tem o core business no mercado de serviços financeiros?”
Uma forma de adentrar esse setor e, ao mesmo tempo, agregar mais valor à sua marca é fechando parceria com uma fintech as a service.
O que é uma fintech as a service?
Uma fintech as a service é uma startup de tecnologia bancária que entrega soluções para que outras empresas incluam produtos e serviços financeiros ao seu portfólio de serviços.
Na prática, as FaaS, como também podem ser chamadas, lidam com o desenvolvimento e com as regulamentações, deixando os seus parceiros livres para cuidarem de outras partes do negócio.
Entenda mais sobre fintech as a service assistindo este vídeo:
Entre as vantagens de trabalhar com uma fintech as a service para fazer parte desse setor e, com isso, entregar tudo o que os seus clientes precisam em só lugar estão:
- menos custos com desenvolvimento de soluções financeiras;
- questões regulatórias ajustadas;
- redução do time to market;
- aumento do poder competitivo da empresa;
- fortalecimento da marca;
- melhor posicionamento no ramo de atuação;
- potencial aumento nas taxas de atração e de retenção de clientes;
- geração de uma nova fonte de receita para a empresa
Dica de leitura: “Quais os principais tipos de fintech e como escolher a melhor parceira para o seu negócio?”
Quais são os desafios dessa revolução e como fazer a sua empresa participar dessa onda?
Se formos relatar os desafios que ainda precisam ser enfrentados para que a Revolução Fintech avance, o que tem maior destaque é o comportamento dos clientes bancários.
Mesmo que seja alto o percentual de pessoas que já são adeptas aos serviços e produtos oferecidos pelas startups de serviços financeiros, há um número tão grande quanto que se mantém receoso quanto a esse tipo de empresa.
A pesquisa da CNDL, mencionada no início deste artigo, também mostrou que o risco de ter a conta invadida, caso o celular seja perdido ou roubado, é uma desvantagem para 40% dos entrevistados.
Também foram citados:
- falta atendimento presencial: 29%
- falta de agências físicas: 25%;
- instabilidade no aplicativo: 25%;
- receio de crimes virtuais: 25%.
Para as empresas que querem ter e oferecer um fintech experience aos seus clientes, uma maneira de rebater esses apontamentos é entregando soluções financeiras com a sua marca.
O motivo é que os seus consumidores já têm uma relação com a sua empresa, conhecem e confiam. Com isso, fica muito mais fácil aderirem à sua oferta de soluções bancárias.
O artigo “Fintech as a service: o que é e por que você deve contratar uma” esclarece TUDO o que você precisa sobre como contratar o melhor parceiro para acompanhar você nessa jornada.
Por isso, aproveite que está aqui no blog da Zoop e leia agora mesmo!
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