O que é inovação disruptiva? Quais negócios podem atuar dessa forma?
Você sabe o que é inovação disruptiva? O conceito diz respeito à transformação de um produto ou serviço, de modo que o seu modelo original seja melhorado e, com isso, também gere uma mudança de comportamento nos seus consumidores.
Um bom exemplo de negócios disruptivos são as empresas que não eram voltadas para o mercado de serviços financeiros e que se transformaram em bancos digitais, sem desviarem do seu foco de atuação.
O iFood é uma dessas empresas. A líder no ramo de delivery de alimentos passou a entregar aos seus parceiros de negócios máquinas de cartões próprias e pagamentos via QR Code.
Em seguida, aprimorou as suas soluções e se tornou o “banco dos restaurantes”, com a oferta de um banco digital próprio, criado especialmente para atender às necessidades do seu público-alvo.
Mas, para a sua empresa, qual a importância de saber o que é inovação disruptiva? Um dos motivos é que, além de agregar valor para o seu negócio, esse conceito também favorece a escalabilidade, o que contribui para o seu crescimento.
Quais seriam as outras vantagens? Quais setores já contam com negócios disruptivos?
Confira essas respostas e uma entrevista exclusiva com Sandro Bonás, CEO da Conexia Educação, empresa pertencente ao Grupo SEB, Sistema Educacional Brasileiro, que atua com a oferta de um modelo de educação disruptiva.
O que é inovação disruptiva
Transformação, tecnologia, internet, novos processos. Tudo isso tem relação com o que é inovação disruptiva.
A fim de deixar mais claro o conceito, entenda por inovação disruptiva aquilo que modifica um produto, serviço ou solução, fazendo com que a sua nova versão torne a antiga obsoleta e, com isso, também promova uma mudança no comportamento dos seus usuários.
Utilizando exemplos bem cotidianos, estamos falando na maneira como hoje ouvimos música, assistimos filmes, tiramos fotos, nos comunicamos, entre outros.
Todos esses serviços sofreram consideráveis transformações ao longo do tempo, especialmente com o aprimoramento da tecnologia e com o uso mais amplo da internet.
Com isso, os seus modelos originais deixaram de existir, especialmente por não atenderem mais às necessidades dos seus consumidores, que também mudaram com o passar dos anos.
Entenda como a Zaitt conseguiu inovar em seu modelo de loja inteligente com a ajuda da Zoop:
Motivos para promover a inovação disruptiva
Mas por que as empresas estão buscando saber o que é inovação disruptiva e como isso pode levar ao crescimento dos negócios?
Em primeiro lugar vale destacar que um dos fundamentos desse conceito não é se preocupar em melhorar os produtos e serviços que já são oferecidos aos clientes.
Na verdade, os negócios disruptivos enxergam necessidades do seu público que foram negligenciadas por outras empresas e criam soluções para atender a essa demanda.
Aqui, vale destacar dois pontos bem importantes: para ser considerada uma inovação disruptiva, essa nova oferta precisa ter funcionalidades melhores, bem como oferecer preços e custos menores do que os praticados pelas soluções antigas.
Essa descrição soa familiar com as empresas fintechs? Como dito no início deste artigo, empresas de diversos segmentos que passaram a também oferecer serviços financeiros, atuando também como banco digitais, são excelentes exemplos de negócios disruptivos.
Mas quais os ganhos ao adotar este tipo de estratégia? Podemos destacar vários, tais como:
- oferta de produtos e serviços realmente condizentes com o momento atual dos consumidores;
- desburocratização de processos, contribuindo para facilitar o acesso do público-alvo a diversas soluções;
- entrega de soluções mais ágeis, eficientes e com custos menores;
- aumento do seu poder de atração e de fidelização;
- aumento do diferencial competitivo da sua empresa;
- aumento do seu nível de competitividade;
- novas oportunidades de negócio;
- chance de atender a uma nova camada de clientes;
- geração de novas fontes de receita.
Exemplos de negócios disruptivos
Conforme dissemos, um bom exemplo sobre o que é inovação disruptiva vem das empresas que agregaram serviços financeiros ao seu portfólio, especialmente se considerarmos que esse setor não era o seu core business.
No varejo temos nomes como Magazine Luiza, Casas Bahia, Ponto Frio, entre muitas outras marcas, que criaram os seus próprios bancos digitais e mudaram a relação com os seus consumidores.
Dica de leitura “Modelos de negócios inovadores: 10 empresas que integraram serviços financeiros aos seus negócios e expandiram suas atuações”
Em outros segmentos temos, por exemplo, as ERPs, que perceberam quanto a integração de uma plataforma de pagamento aos seus sistemas seria benéfico para os clientes.
Entenda melhor assistindo a este vídeo:
Mas a lista de exemplos de negócios disruptivos é grande. Podemos citar também outra parceira da Zoop, a Edmond, que atua no mercado de geração de energia solar fotovoltaica.
A empresa passou a entregar aos seus clientes soluções de pagamento especificamente criadas para esse segmento.
Entenda tudo sobre esse case no artigo “Como se tornar uma empresa de serviços financeiros com a Zoop!”
A inovação disruptiva na educação
No ramo da educação o modelo de negócio disruptivo também se faz presente. O Grupo SEB, Sistema Educacional Brasileiro, atua em mais de 20 países promovendo a transformação nesse segmento.
Com uma proposta disruptiva, o Grupo SEB se tornou o maior investidor em educação básica do Brasil.
Sobre essa forma de atuação, conversamos com Sandro Bonás, CEO da Conexia Educação, empresa pertencente ao grupo.
Sandro, por que trazer a inovação disruptiva para a educação?
“O mundo mudou, e essa transformação também chegou na educação.
A inovação disruptiva no setor altera o modelo de escola tradicional que conhecemos há anos, que trata todos os estudantes da mesma forma, sem levar em consideração as necessidades de cada um.
Esse novo formato traz uma perspectiva atualizada de aprendizagem, que utiliza a tecnologia como alavanca para preparar o aluno para o mundo, de forma personalizada e integral, para que seja um cidadão capaz de enfrentar os desafios desse mundo frágil, ansioso, não linear e incompreensível.
Vivemos em uma sociedade na qual as formas de relações e de consumo mudam a cada instante.
Trazer essa inovação disruptiva ao sistema educacional permite conectar o aluno ao que ele deseja para o seu futuro, além de prepará-lo para lidar com os problemas cotidianos.
O modelo tradicional ficou ultrapassado e não atende mais as vontades dessa geração que já nasce conectada”.
Qual a diferença de atuar dessa forma em comparação ao modelo tradicional de ensino?
“O setor educacional brasileiro, historicamente, tem formado jovens através de uma perspectiva de ensino de massa, ou seja, os currículos escolares são ‘entregues’ em formato de aulas expositivas, os professores focam em conteúdo comum para todos os alunos, sem levar em consideração as necessidades de cada um, propiciando a baixa participação dos estudantes.
Nesse cenário, o resultado é uma educação que prioriza a memorização e o conteudismo, tornando pouco desenvolvidas as habilidades necessárias para o aluno enfrentar, com sucesso, todos os desafios do século 21.
Muitos organismos internacionais, como a OCDE, o Fórum Econômico Mundial e a ONU, vêm se posicionando nos últimos anos sobre a necessidade urgente de mudanças nos tradicionais modelos educacionais.
Por essa razão, é fundamental que as escolas utilizem soluções educacionais inovadoras que permitam a aplicação desse novo formato e que contemplem o protagonismo dos alunos, a personalização das trilhas de aprendizagem e a inserção dos professores como mediadores do processo de ensino-aprendizagem.
Além disso, também acreditamos que é preciso que as instituições desenvolvam a educação socioemocional e o pensamento computacional (introdução ao coding), que são competências necessárias para que os estudantes possam desenvolver respostas inovadoras, criativas e sustentáveis aos atuais e futuros problemas da humanidade”.
Quanto esse formato contribuiu para o momento que estamos vivendo agora, no qual o ensino também passou a ser oferecido, na maior parte do tempo, remotamente?
“Em uma escola do século 21, o professor é o facilitador de um processo no qual os alunos são protagonistas da sua própria aprendizagem, com a discussão dos conteúdos, práticas de metodologias ativas, estudo personalizado de acordo com a demanda de cada estudante, avaliações realizadas com o feedback imediato, entre outros.
Atualmente, a tecnologia permitiu que isso possa ser feito tanto presencialmente quanto a distância.
Mais do que nunca, neste momento, precisamos manter os alunos seguros, engajados e desenvolvendo seu potencial máximo, mesmo que de forma remota.
Para isso, as escolas precisam implementar ferramentas capazes de gerar esses diferenciais”.
Você considera que a inovação disruptiva é um conceito que será mais amplamente utilizado tanto no seu segmento quanto em outros? Se sim, por quais motivos?
“Com certeza. Estamos vivendo em uma era na qual o cliente está no centro de todas as ações das empresas mais inovadoras e de sucesso, que resolvem problemas reais de uma forma mais ágil e escalável.
Nessas instituições, a experiência, a conveniência, a praticidade e a personalização são as palavras-chave tanto para suprir as necessidades dos novos consumidores quanto para o fortalecimento, relevância e crescimento das empresas.
Esse é um pensamento que deve, sim, ser aplicado em todos os negócios”.
Quer saber como a sua empresa pode promover inovação disruptiva no mercado de meios de pagamento? Então entre em contato agora com um dos especialistas da Zoop!
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