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    Como será o futuro do dinheiro? Qual a participação das fintechs nessa jornada?

    30 de março de 2021
    Por Redação Zoop
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    Está sem tempo de ler agora? Que tal ouvir o artigo? Experimente no player abaixo!

    A dúvida sobre o futuro do dinheiro se tornou ainda mais evidente e relevante com a chegada da pandemia do novo coronavírus. 

    Entre os motivos está o fato que os pagamentos por meios digitais foram potencializados e, segundo estimativas, continuarão sendo cada dia mais utilizados.

    O pagamento por aproximação, por exemplo, indicado pela própria OMS para evitar a proliferação do coronavírus, ultrapassou 19 milhões de transações apenas no mês de junho de 2020, de acordo com a Mastercard

    Outro levantamento da empresa mostrou que 75% dos brasileiros pretendem continuar usando essa solução mesmo após o término da pandemia.

    Não podemos deixar de citar também que 9,8 milhões de pessoas passaram a utilizar serviços bancários digitais por conta do Auxílio Emergencial. 

    Esse fato contribui para o processo de bancarização, elevando para 175,4 milhões o número de brasileiros que têm algum tipo de relacionamento bancário.

    Por tudo isso, já é possível afirmar que o futuro do dinheiro se resume ao fim da sua versão física? Teriam as fintechs participação nessa trajetória?

    Confira, agora, os motivos que levam a crer que o dinheiro impresso está próximo do fim, e o que impede que esse processo se concretize de maneira mais rápida.

    O que esperar do futuro do dinheiro

    O futuro do dinheiro, especialmente no que se refere a não utilização da sua versão física, é um assunto já debatido há muitos anos.

    A ideia de uma sociedade sem dinheiro, e até mesmo sem cheque, já era abordada em 1960, conforme apontam alguns estudos.

    Porém, em um mundo cada dia mais digital, o tema acaba sendo discutido com mais intensidade a cada dia no Brasil e no mundo.

    Países como Índia, China e Suécia já trilham esse caminho e promovem ações com o objetivo de tornar as suas economias totalmente digitais.

    Na Suécia, por exemplo, apenas 1% da sua economia é decorrente de notas e moedas. Boa parte dos varejistas, inclusive, preveem que não aceitarão mais dinheiro físico até 2025.

    Já na Índia, o governo tirou de circulação as duas notas de maior valor financeiro e, paralelo a isso, criou o Cashless Índia, para fomentar as operações sem dinheiro em espécie. Na China, a moeda denominada “yuan digital” fará essa função por meio de um aplicativo.

    Aqui, no Brasil, uma das ações que podemos citar referente ao futuro do dinheiro é o Pix. O sistema de pagamento instantâneo do Banco Central permite transações financeiras em até 10 segundos, todos os dias da semana e sem limite de horário.

    Essa iniciativa promove a digitalização do dinheiro, especialmente por facilitar o pagamento e o recebimento, e por não gerar custos para quem paga.

    Não deixe de ouvir este episódio do Papo na Nuvem

    Fatores que direcionam para o fim do dinheiro físico

    Cartões de crédito, pré-pago e débito, QR Code, carteiras digitais, pagamento por aproximação são apenas algumas soluções que tornam mais real o conceito de que o futuro do dinheiro será digital.

    Somado a esses meios de pagamentos, alguns outros fatores favorecem essa perspectiva. Entre os que mais se destacam estão:

    • o dinheiro em espécie custa caro;
    • os pagamentos digitais estão cada dia mais em uso;
    • o Banco Central está fomentando a digitalização do dinheiro;
    • há um projeto de lei que visa o fim do dinheiro impresso.

    O dinheiro em espécie custa caro

    O dinheiro em espécie custa caro tanto para produzir quanto para mantê-lo em circulação.

    No artigo “Os impactos da digitalização do dinheiro”, Cristiano Fontes, Sócio Associado da Prática de Serviços Financeiros na McKinsey, cita que existem também vários custos ocultos no dia a dia com relação ao uso de papel-moeda, tais como os provenientes da logística de transporte e segurança.

    Entenda mais sobre esse tema ouvindo a entrevista completa no nosso podcast, que também contou com a participação de Oscar Pettezzoni, Diretor Executivo de Planejamento e Estratégia para a América Latina na Visa; e Cássio Damasceno, Head de Produtos na Zoop. 

    Os pagamentos digitais estão cada dia mais em uso

    Além do crescimento do uso do pagamento por aproximação que citamos no início deste artigo, outras soluções digitais crescem mais a cada dia.

    De acordo com a Abecs, Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, os pagamentos por meios digitais entre janeiro e setembro de 2020 chegaram a R$ 1,38 trilhão.

    Esse valor representa 5,4% a mais de transações, somando cartões de crédito, débito e pré-pago. O percentual sobe para +8,1% quando considerado o Auxílio Emergencial.

    O Banco Central está fomentando a digitalização do dinheiro

    Além do Pix, várias outras iniciativas do Banco Central tendem a impulsionar a digitalização do dinheiro no Brasil.

    Aqui, estamos falando sobre o Sandbox Regulatório e o Open Banking, duas medidas que fomentam o desenvolvimento e a entrega de serviços financeiros digitais mais adequados para a necessidade dos consumidores, potencializando a adesão a essas soluções.

    Dica de leitura “Regulamentação do Open Banking: quais oportunidades de crescimento gera para a sua empresa?

    Somado a esses pontos, em uma coletiva de imprensa no ano passado, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, anunciou a criação do Real Digital.

    O projeto visa acabar com o dinheiro impresso com a utilização de uma moeda digital nacional a ser utilizada nas mais variadas operações.

    Há um projeto de lei que visa o fim do dinheiro impresso

    O projeto de lei PL 4068/2020, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), estipula um prazo para acabar com a produção, circulação e utilização do dinheiro em espécie.

    A medida se baseia no fato que a tecnologia atual já permite que os pagamentos sejam realizados digitalmente, eliminando, portanto, a necessidade de moedas e notas no país, além de facilitar a fiscalização pelos órgãos competentes.

    Pontos que impedem a digitalização total do dinheiro no Brasil

    Mas com tantas evidências que apontam para um futuro do dinheiro totalmente digital, quais pontos ainda impactam essa oficialização?

    Os dois que mais se destacam são:

    • questões culturais;
    • falta de acesso à internet.

    Questões culturais

    Ainda que os pagamentos digitais sejam uma realidade e estão “caindo no gosto das pessoas” mais a cada dia, o dinheiro físico ainda é muito utilizado.

    De acordo com um estudo do Banco Central, o dinheiro é a forma de pagamento mais utilizada para pagar contas e/ou fazer compras (96%)

    Quando a pergunta se refere às formas de pagamentos usadas com maior frequência, o dinheiro também ocupa o primeiro lugar, com 60% da preferência.

    Falta de acesso à internet

    A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua — Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC), divulgada na Agência Brasil, mostrou que 46 milhões de brasileiros não têm acesso à internet.

    Isso quer dizer que 1 a cada 4 pessoas teriam grandes dificuldades em utilizar serviços financeiros digitais, o que impede que o fim do dinheiro impresso neste momento.

    A participação das fintechs no futuro do dinheiro

    Obviamente, a participação das empresas fintech tem grande peso no que vai acontecer quanto ao futuro do dinheiro.

    Com soluções que promovem a democratização e a desburocratização para acesso a produtos e serviços financeiros digitais, a ideia é abranger novos públicos cada vez mais.

    Inclusive, o nosso relatório de tendências 2021, destacou quais pontos mais causarão impacto nesse setor. Entre eles, está a digitalização do dinheiro.

    Para saber mais sobre essa e outras tendências, e como elas podem ajudar no crescimento da sua empresa, baixe agora o “Relatório de Tendências — 2021: o ano das oportunidades para serviços financeiros embarcados” da Zoop.

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